De um lado
|
E
|
Mas, por outro lado
|
Objetivo além do
lucro
|
E
|
Busca pragmática do
lucro
|
Ideologia central
relativamente definida
|
E
|
Mudança e movimentos
contínuos
|
Conservadorismo com
respeito ao núcleo
|
E
|
Ações audaciosas,
comprometedoras e arriscadas
|
Visão clara e senso
de direção
|
E
|
Tentativas
oportunistas e experiências
|
Metas audaciosas e
assustadores
|
E
|
Progresso evolutivo
e incremental
|
Seleção de gerentes
criados no núcleo
|
E
|
Seleção de gerentes
que induzem mudanças
|
Controle ideológico
|
E
|
Autonomia
operacional
|
Cultura
extremamente rigorosa (quase que uma devoção)
|
E
|
Capacidade de
mudar, progredir e se adaptar
|
Investimento a
longo prazo
|
E
|
Exigências de
desempenho a curto prazo
|
Filosófica,
visionária, futurista
|
E
|
Incrível execução
diária, detalhes práticos
|
Organização segue
uma ideologia central
|
E
|
Organização se
adapta ao seu ambiente
|
sábado, 5 de abril de 2014
REPOSTAGEM DO GRÁFICO: " ABAIXO A TIRANIA DO OU"
Prezados . estou postando novamente o Gráfico : " Abaixo a Tirania do OU", porque no texto não saiu por inteiro na postagem. desculpem a gafe.
Continuação de FEITAS PARA DURAR...
Interlúdio:
Abaixo a “tirania do ou”
(viva a “genialidade do e”)
“Você
verá que no resto do livro usaremos o símbolo yin/yang da filosofia dualista
chinesa. Escolhemos este símbolo para
representar um aspecto essencial das empresas altamente visionárias: elas não
se reprimem com aquilo que chamamos de “Tirania do OU”— o ponto de vista racional
que não aceita paradoxos, que não vive com duas forças ou idéias aparentemente
contraditórias ao mesmo tempo. A
“Tirania do OU” faz com que as pessoas acreditem que as coisas têm que ser da
forma A OU B, mas não das duas. Esta filosofia afirma coisas como:
- “Você
pode mudar OU ser
estável”.
- “Você pode ser conservador OU audacioso”.
- “Você
pode ter baixos custos OU qualidade”.
- “Você
pode ter autonomia criativa OU consistência e controle”.
- “Você
pode investir no futuro OU se sair bem a curto prazo”. (74)
“Empresas que prosperaram e conseguiram influenciar a sociedade
resolveram dicotomias como estas (75)”:
De um lado
|
E
|
Mas, por outro lado
|
Objetivo além do
lucro
|
E
|
Busca pragmática do
lucro
|
Ideologia central
relativamente definida
|
E
|
Mudança e movimentos
contínuos
|
Conservadorismo com
respeito ao núcleo
|
E
|
Ações audaciosas,
comprometedoras e arriscadas
|
Visão clara e senso
de direção
|
E
|
Tentativas
oportunistas e experiências
|
Metas audaciosas e
assustadores
|
E
|
Progresso evolutivo
e incremental
|
Seleção de gerentes
criados no núcleo
|
E
|
Seleção de gerentes
que induzem mudanças
|
Controle ideológico
|
E
|
Autonomia
operacional
|
Cultura
extremamente rigorosa (quase que uma devoção)
|
E
|
Capacidade de
mudar, progredir e se adaptar
|
Investimento a
longo prazo
|
E
|
Exigências de
desempenho a curto prazo
|
Filosófica,
visionária, futurista
|
E
|
Incrível execução
diária, detalhes práticos
|
Organização segue
uma ideologia central
|
E
|
Organização se
adapta ao seu ambiente
|
“Não estamos falando sobre o
simples equilíbrio. ‘Equilíbrio’ significa
chegar no meio termo, metade/metade. Uma
empresa, uma Ong, visionária não está em busca do equilíbrio entre o curto e o
longo prazo, por exemplo. O que ela quer
é se sair muito bem a curto e a longo
prazo. Uma empresa, um Ong, visionária
não chega simplesmente a um equilíbrio entre idealismo e lucratividade; ela
procura ser altamente idealista e
altamente lucrativa. Uma empresa, uma
Ong visionária não chega simplesmente a um equilíbrio entre preservar uma
ideologia central rígida e estimular a mudança e o movimento contínuos; ela faz as duas coisas ao extremo.
Em suma, uma empresa, uma Ong, altamente visionária não quer misturar o
yin e o yang, transformando-os num círculo cinza que não é muito yin nem muito
yang; ela quer ser claramente yin e
claramente yang – as duas coisas ao
mesmo tempo, sempre.
“Irracional? Talvez.
Raro? Sim. Difícil?
Definitivamente. Mas, como dizia
F. Scott Fitgerald, ‘O teste para uma inteligência fora do comum é a capacidade
de ter duas idéias opostas em mente ao mesmo tempo e ainda assim ser capaz de
funcionar.’ É exatamente isto que as empresas visionárias conseguem fazer”
(76).
Perguntas para reflexão:
1.
Quais
são algumas tensões criativas ou paradoxais que sua empresa, sua Ong, sua
Organização, procura manter... ou
deveria manter?
2.
Volta
à tabela acima. Marque em cada coluna
onde sua empresam sua Ong, sua Organização, é forte (+), mais ou menos (~) ou fraco
(-). Em quantas das 11 áreas você
considera sua empresa, sua Ong, sua Organização, forte em ambos os lados do
paradoxo?
3. Mais do que Lucros
“Um elemento fundamental para o
funcionamento perfeito de uma empresa, de uma Ong, de uma Organização
visionária, é uma ideologia central – valores centrais e um objetivo
além de simplesmente ganhar dinheiro – que orienta e inspira as pessoas em toda
a organização e permanece praticamente inalterada durante muito tempo” (80).
Ideologia Central: O Fim do Mito dos Lucros
“Assim como os ideais fundamentais de um
grande país, igreja, escola ou qualquer outra instituição duradoura, a
ideologia central de uma empresa, de uma Ong, de uma Organização visionária, é
um conjunto de preceitos básicos que plantam um pilar fixo no chão: ‘É isto
que nós somos; é isto que representamos; é isto que nos interessa’. ...a ideologia central é tão fundamental para
a instituição que muda raramente, quando muda” (88-89).
“A
LUCRATIVIDADE é
uma condição necessária para a existência e um meio de se atingir objetivos
mais importantes, mas não é o objetivo em si para muitas das empresas, Ongs,
Organizações visionárias. Os lucros são
o que o oxigênio, a comida, a água e o sangue, representam para o corpo; eles
não são o sentido da vida, mas sem eles não há vida” (90).
Packard, num momento de tremenda
explosão de crescimento de HP, lançou o discurso para a liderança da empresa
dizendo “Eu quero discutir por que
[grifo dele] uma empresa existe. Em
outras palavras, por que estamos aqui? ...O verdadeiro motivo da nossa
existência é fornecer algo singular [que contribui de alguma forma]” (91).
Johnson e Johnson, desde 1943,
expressaram sua ideologia num credo que se expressa em uma página, citada na
inteira no livro. O credo tem cinco compromissos. “Em primeiro lugar, temos uma
responsabilidade perante médicos, enfermeiras, hospitais, mães e todos aqueles
que usam nossos produtos (esta frase é seguida por quatro formas de expressar
isso). ... Em segundo lugar, temos uma
responsabilidade perante aqueles que trabalham conosco – os homens e mulheres
em nossas fábricas e escritórios (esta frase é seguida por nove formas de
expressar isso). ...Em terceiro lugar,
temos uma responsabilidade perante nossa gerência (seguido por critérios de
qualidade). ...Em quarto lugar, temos
uma responsabilidade perante as comunidades em que vivemos (seguido por seis
compromissos). ...Por fim, em quinto
lugar, temos uma responsabilidade perante nossos acionistas (seguido por dez
compromissos)” (94-96). Note bem: a
ideologia coloca lucros em último lugar, ressaltando o
compromisso não com os lucros em si tanto quanto os acionistas.
Existe uma Ideologia “Certa”?
“Nenhum item específico aparece
de forma consistente em todas as empresas visionárias. (106).
... Em suma, nós não
encontramos um conteúdo ideológico específico essencial para que uma empresa,
uma Ong, uma Organização, seja visionária.
Nossas pesquisas indicam que a autenticidade da ideologia e a
coerência da empresa com relação a esta ideologia contam mais do que o conteúdo
da ideologia” (107). A Tabela 3.1 indica
as ideologias centrais das empresas visionárias (págs. 107-112).
“As
empresas, as Ongs, as Organizações visionárias, não declaram uma ideologia por
declarar; elas também tomam medidas para que esta ideologia impregne
toda a organização e transcenda qualquer líder individual. Como vamos descrever em capítulos posteriores:
- As
empresas, as Ongs, as Organizações visionárias, doutrinam seus
funcionários, seus voluntários, de forma mais meticulosa com respeito a
uma ideologia central do que as empresas de comparação, criando culturas
tão fortes que passam a ser quase que uma devoção à ideologia.
- As
empresas, as Ongs, as Organizações visionárias, educam e selecionam
os membros da alta gerência com mais cuidado do que as de comparação, com
base na adaptação com a ideologia central.
- As
empresas, as Ongs, as Organizações visionárias, possuem um alinhamento
mais coerente em relação à ideologia central – em aspectos como metas,
estratégia, tática e projeto de organização – do que as empresas de
comparação” (112-113).
“É claro que nem sempre foi fácil
para as empresas, as Ongs, as Organizações visionárias, manter suas ideologias
e viver de acordo com elas. Jack Welch,
da GE, descreveu a dificuldade de viver com a tensão entre pragmatismo e idealismo ou o que ele chama de ‘números
e valores’:
“Números e valores. Nós não temos a resposta definitiva – pelo
menos eu não tenho. Aqueles que fazem os
números e compartilham nossos valores progridem e sobem. Aqueles que erram nos números e compartilham
nossos valores têm uma segunda chance.
Aqueles que não têm valores nem números – nem preciso dizer. O problema é com aqueles que fazem os
números, mas não compartilham os valores.
... Nós tentamos persuadi-los; nós lutamos contra eles; nós sofremos com
estas pessoas” (113).
segunda-feira, 3 de março de 2014
Continuação....Feitas para Durar : " Construindo relógios, não dando o tempo"
O título acima é a tradução do
título em inglês. O tradutor para o
português foi muito infeliz em traduzir o título como “Dar as Ferramentas, não impor as Soluções”. A tradução não comunica de forma alguma a
força do conceito original. Este
conceito é fenomenal. Divisor de
águas. Simples. Profundo.
Mudando o rumo de minha vida. Nas
citações abaixo eu uso a tradução do inglês em vez da tradução “Dar as
ferramentas, não impor as soluções”
“Imagine que você conhecesse uma
pessoa incrível que tivesse a habilidade de olhar para o sol ou as estrelas a
qualquer hora do dia ou da noite e informar a hora e dia exatos: ‘Hoje é dia 23
de abril de 1402, são 2 horas, 36 minutos e 12 segundos.’ Esta pessoa seria um
incrível relógio ambulante e nós provavelmente a veneraríamos por sua
capacidade de informar as horas e o dia.
Mas esta pessoa não seria muito mais incrível se, em vez de nos informar
as horas e o dia, ela fizesse um relógio
que pudesse dizer as horas para sempre, mesmo quando esta pessoa não estivesse
mais entre nós?
“Ter uma grande idéia ou ser um
líder visionário carismático é o mesmo que ‘dizer as horas’; criar uma empresa
que possa continuar prosperando sem que um determinado líder tenha que estar
presente e ao longo dos ciclos de vida de vários produtos é como “fazer um
relógio”. O primeiro pilar que sustentou
nossas conclusões – e o assunto a ser tratado neste capítulo – mostra como os
criadores de empresas visionárias tendem a construir um relógio, não dizer as
horas. Seu objetivo principal é erguer
uma organização – fazer um relógio que funcione – em vez de acertar em
cheio no mercado com a idéia de um produto visionário... Eles assumem uma abordagem arquitetural e se
concentram em definir os traços organizacionais de empresas
visionárias... Sua maior criação é a
própria empresa e aquilo que ela representa” (44-45).
Nossa pesquisa mostra uma falha em dois mitos muito
defendidos e alimentados que dominaram o pensamento popular e a educação nas
faculdades de administração durante muitos anos: 1) o mito da grande idéia e 2)
o mito do grande líder carismático.
Numa das conclusões mais fascinantes e importantes das nossas pesquisas,
descobrimos que criar e erguer uma empresa visionária não requer (apenas) uma
grande idéia nem um grande líder
carismático. Na verdade, descobrimos que
grandes idéias introduzidas por líderes carismáticos podem ser negativamente relacionadas com a criação
de uma empresa visionária” (45).
O
Mito da “Grande Idéia”
O livro dá repetidos exemplos de
grandes idéias ou grandes líderes que marcaram o início das empresas, na mostra
de controle, e que passaram; não se mantiveram com o passo do tempo. Conta a história da origem de três das
empresas visionárias, A Hewlett Packard, a Sony e a Wal-Mart (super
supermercado). Eles não se destacaram
inicialmente por grandes idéias ou grandes líderes carismáticos. Se destacarem em qualidade, em fazer
melhor que os outros (49).
Pode ser melhor não ficar obcecado em encontrar uma
grande idéia antes de abrir uma empresa.
Por quê? Porque a abordagem da
grande idéia não permite que você veja a empresa como sua criação mais importante (52).
A
Empresa em Si É a Criação Mais Importante
Tivemos que deixar de ver a empresa como veículo para os produtos e passar a ver os
produtos como veículo para a empresa (53).
A sorte favorece aqueles que são
persistentes... Os criadores de empresas
visionárias eram pessoas altamente persistentes
e seguiam à risca o seguinte lema: Nunca, nunca, nunca desista. Mas persistir
em quê? Resposta: na empresa. Esteja
preparado para matar, rever ou desenvolver uma idéia (a GE abriu mão do seu
sistema original de corrente contínua e adotou o sistema de corrente alternada),
mas nunca desista da empresa. Se você acha que o sucesso da sua empresa é o
mesmo que o sucesso de uma idéia específica como muitos empresários acham –
será mais provável que você desista da empresa se a idéia falhar; e se a idéia
der certo, será mais provável que você fique emocionalmente ligado a ela e
insista nela durante muito tempo, enquanto a empresa deveria estar
desenvolvendo novas idéias. Mas se
para você a criação mais importante for a empresa, não a execução de uma
idéia específica ou ganhar dinheiro com uma oportunidade fugaz de mercado, você
poderá persistir além de qualquer idéia específica – boa ou ruim – e caminhar
em direção ao sucesso como uma instituição duradoura (53-54).
Falando de Hewlett-Packard (HP),
“eles deixaram de projetar produtos para projetar uma organização – criar um
ambiente – que levasse á criação de grandes produtos. Em meados da década de 1950, Bill Hewlett deu
um exemplo de como construir um relógio num discurso interno:
Nossa
equipe de engenharia se manteve razoavelmente estável. Isto foi programado, não um acaso. Engenheiros são pessoas criativas, por isso
antes de contratarmos um engenheiro, queríamos ter certeza de que ele trabalharia
num ambiente estável e seguro. Também
queríamos garantir que cada um de nossos engenheiros tivesse uma oportunidade
de longo alcance dentro da empresa e projetos adequados com os quais
trabalhar. Outra coisa que nos
preocupava era ter certeza de que nossa supervisão fosse adequada para
que nossos engenheiros ficassem felizes e produzissem o máximo possível.... (O processo de) engenharia é um dos nossos
produtos mais importantes [grifo dos autores]... nós vamos implementar o
melhor programa de engenharia que vocês já viram. Se vocês acham que se saíram bem até agora,
esperem mais dois ou três anos para ver nossa equipe de laboratório produzindo
e os supervisores em ação. Aí, sim,
vocês vão ver o que é progresso! (54).
David Packard repetiu o conceito
de construir um relógio em um discurso feito em 1964: “O problema é o seguinte:
como se pode desenvolver um ambiente
em que os indivíduos possam ser criativos?” (54-55).
A
criação mais importante de Bill Hewlett e David Packard não foi o
audioosciloscópio nem a calculadora portátil.
Foi a
empresa Hewlett-Packard e a sua filosofia (55).
Gostaríamos que você pensasse
nesta mudança crucial de pensamento – quando se passa a ver a empresa como a
criação mais importante. Se você está
desenvolvendo ou gerenciando uma empresa, esta mudança tem implicações
significativas sobre a forma como o seu tempo será gasto. Significa passar menos tempo pensando sobre
linhas de produto e estratégias de mercado específicas e gastar mais tempo
pensando sobre o projeto da organização...
Significa se esforçar menos em dizer o tempo e mais em construir um
relógio... Sugerimos que o fluxo contínuo de grandes produtos e
serviços das empresas altamente visionárias seja originário do fato de que elas
são organizações que se destacam e não vice-versa. Lembre-se de que todos os produtos, serviços,
programas e grandes idéias, não importa o quão visionários sejam, um dia se
tornam obsoletos (56).
O
Mito do Grande Líder Carismático
“Se você for um líder perfeito e
carismático, ótimo. Mas se não for,
também não há problema, pois você está em boa companhia, junto às pessoas que
criaram empresas como a 3M, a P&G, a Sony, a Boeing, a HP e a Merck. Nada má, essa turminha” (60).
“Talvez a continuidade de indivíduos incríveis na direção de empresas visionárias
tenha origem no fato de que as empresas são organizações
que sobressaem e não vice-versa” (60).
Uma
Abordagem Arquitetural: Construidores de
Relógios Trabalhando!
Wal-Mart
versus Ames
“Walton (CEO do Wal-Mart)
valorizava a mudança, experimentação e a melhoria contínua... Mas ele não ficava só pregando estes valores,
ele instituía mecanismos organizacionais concretos para estimular a mudança e a
melhoria. Através de um conceito chamado
“Uma Loja dentro da Loja”, Walton deu aos gerentes departamentais autoridade e
liberdade para dirigir cada departamento como se fosse seu próprio
negócio. Ele criou prêmios em dinheiro e
dava reconhecimento público aos funcionários que contribuíssem para cortar
custos e/ou dessem idéias para melhorar os serviços que pudessem ser usadas em
outras lojas. Criou concursos para encorajar
os funcionários a tentar fazer experiências criativas. Ele instituiu reuniões de negócios para
discutir as experiências que deveriam ser selecionadas para uso em toda a
cadeia e reuniões aos sábado de manhã, onde normalmente era apresentado um
funcionário que tivesse tentado algo novo que tivesse dado certo. A participação
nos lucros e a venda de ações para funcionários eram um incentivo direto
para que eles dessem novas idéias que beneficiassem a empresa como um
todo. Dicas e idéias geradas pelos funcionários
eram publicadas na revista interna da Wal- Mart. A Wal-Mart até investiu num sistema de
comunicações via satélite para comunicar
os pequenos detalhes à empresa o mais rápido possível. Em 1985, o analista de ações A.G. Edwards
descreveu o funcionamento perfeito da Wal-Mart:
A
equipe trabalha num ambiente em que as mudanças são encorajadas. Por exemplo, se um... funcionário da loja dá
sugestões relativas a promoções ou idéias para cortar custos, estas idéias são
rapidamente disseminadas. Multiplique
cada sugestão por mais de 750 lojas e mais de 80.000 funcionários (todos tem o
potencial de dar sugestões) e terá um aumento de vendas, reduções de custo e um
aumento de produtividade substancial.
“Enquanto Walton se concentrava
na criação de uma organização que pudesse evoluir e mudar de forma
independente, os líderes da Ames (concorrente) impunham todas as mudanças de
cima para baixo, fornecendo um livro com instruções detalhadas sobre como um
gerente de loja deveria agir, sem dar espaço a iniciativa” (64-65).
Motorola
versus Zenith
“O maior sonho do fundador da
Motorola, Paul Galvin, era criar uma empresa excepcional e duradoura. Galvin, arquiteto de uma das mais
bem-sucedidas empresas de tecnologia da história, não tinha conhecimentos de
engenharia, mas contratou excelentes engenheiros. Ele encorajava divergências, discussões e
discórdias, dando aos indivíduos ‘oportunidades
de mostrar o que eles podiam fazer sozinhos’.
Ele estabeleceu desafios e deu às pessoas uma enorme
responsabilidade para estimular o crescimento e o aprendizado da organização e
das pessoas que faziam parte dela, normalmente através de falhas e erros. O biógrafo de Galvin resumiu: ‘Ele não era um
inventor, mas um criador que tinha nas
pessoas o seu projeto’. Segundo seu
filho, ‘Muito cedo ele ficou obcecado pela sucessão gerencial. Ironicamente,
ele não tinha medo da sua morte. Sua
preocupação era a empresa [grifo dos autores]” (65-66).
Mensagem para Diretores, Gerentes e Empresários
“O que estamos fazendo não é nada
mais que pedir a você uma mudança no seu ponto de vista tão fundamental quanto
aquelas que antecederam a revolução de Newton, de Darwin e a fundação dos
Estados Unidos” (70).
“Pense mais em termos de ser
visionário do ponto de vista organizacional para juntar as características de
uma empresa visionária” (71).
“Na fundação dos Estados
Unidos... Thomas Jefferson, James Madison e John Adams não eram líderes
visionários carismáticos do tipo ‘tudo depende de mim’. Eles eram visionários do ponto de vista
organizacional. Eles criaram uma
Constituição que seria obedecida por eles e todos os futuros líderes. Sua preocupação era construir um país. Eles rejeitaram o modelo do bom rei. Eles usaram uma abordagem arquitetural. Eles construíram um relógio!
“Mas preste atenção: no caso dos
Estados Unidos eles não fizeram um relógio frio e mecânico de Newton ou
Darwin. É um relógio baseado em ideais e valores humanos. É um relógio baseado em necessidades e
aspirações humanas. Tem espírito.
“E assim chegamos ao segundo pilar
das nossas conclusões: não adianta construir qualquer relógio, precisa
construir um certo tipo de relógio...
Por enquanto, é importante ter em mente que uma vez que o seu ponto de
vista muda de dizer as horas para construir um relógio, grande parte daquilo
que é necessário para se criar uma empresa visionária pode ser aprendido” (72-73).
Perguntas para reflexão:
1.
O
compromisso com qualidade é uma das
marcas de empresas visionárias. Deixe-me
oferecer esta definição de qualidade: fazer
a coisa certa da forma certa como alicerce para a multiplicação. Qual frase mais chama sua atenção? Quais as implicações para sua vida?
2.
Quais
as implicações da definição de qualidade para sua empresa, sua Ong, sua igreja em
seu Estado ou cidade?
3.
Na
citação de Bill Hewlett na pagína 15, enumere as características do que ele
queria fornecer para os engenheiros que trabalhariam para ele. Quais delas (ou outras parecidas) seriam
importantes para sua empresa? Para sua
Ong?
Perguntas opcionais:
4.
Na
descrição de Wal-Mart versus Ames na página 16, enumere os incentivos ou formas
que o Walton usou para incentivar criatividade no Wal-Mart. Quais delas ou outras parecidas seriam
importantes para sua empresa? Para sua
Ong?
5.
O
que você pensa que mais precisa mudar para que sua empresa se torne ou se
mantenha como empresa visionária?
6.
O
que você pensa que mais precisa mudar para que sua empresa, Ong, se
torne ou se mantenha como organização ou movimento visionário?
[1]
Resumo do capítulo 2 de Collins, James C., e Porras, Jerry I.; Feitas para Durar: Práticas Bem-Sucedidas de Empresas Visionárias,
Rocco, 1994 (inglês), 1995 (português).
Comentários em azul indicam acréscimos do David Kornfield. As perguntas de reflexão no final também são
acrescentadas.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Contin.... Cap. 10 e Introdução a Edição de 1997
Capítulo 10. O fim do começo (alinhamento e integração)
Tornou-se um padrão gerencial nos dias de hoje fazer declarações de
missão, visão e valores dentro das empresas. No entanto poucas são as
instituições que conseguem um perfeito alinhamento entre essas ideologias e as
ações que são executadas diariamente. Com isso, essas declarações acabam
perdendo valor e se tornando simples quadros nas paredes, que vão ganhando
poeira e cada vez menos visibilidade com o passar dos anos.
“A essência de uma empresa visionária é transformar a sua ideologia
central e sua motivação pela busca do progresso na estrutura da organização –
em metas, estratégias, táticas, diretrizes, processos, práticas culturais,
posturas de gerenciamento, layout dos prédios, sistemas de pagamento,
sistemas de contabilidade, definição de cargos – em tudo o que a empresa faz.”
É esta coerência entre idéias e ações que permite que o núcleo da instituição
seja mantido enquanto ela busca o sucesso. A HP, que sempre se propôs ser uma
empresa que inova com tecnologia, coloca o seu marketing abaixo dos técnicos de
novos produtos. Muitas invenções são deixadas de fora pelo fato de não gerarem
a inovação suficiente ou de não terem a tecnologia que a empresa entende como
aceitável.
“Seria um erro concluir que é possível implementar o que foi dito em
qualquer um dos capítulos deste livro isoladamente e criar uma empresa
visionária. A ideologia central por si só não pode faze-lo. A pura evolução
através da autonomia e da capacidade de gerenciamento e organização não pode
fazê-lo. O simples fato de treinar os gerentes internamente desde o início não
pode fazê-lo, nem uma cultura de devoção, nem mesmo viver segundo o conceito de
que nunca é suficiente.”
Se desejamos criar uma empresa visionária devemos juntar tudo o que foi
aqui exposto, seja a parte mais conceitual ou as partes mais práticas e
fazê-las acontecer de forma alinhada. Respeitando quatro conceitos básicos que
foram ensinados aqui, são eles:
- Dê as ferramentas
(Crie um relógio) – seja um arquiteto – não imponha soluções (não apenas
diga o tempo).
- Adote a Genialidade
do E.
- Preserve o núcleo E
estimule o progresso.
- Busque um
alinhamento consistente.
Para concluir deixo a palavra para os autores:
“Você não tem que acreditar que a criação de empresas visionárias é algo
misterioso que só os outros sabem fazer. Aceite a verdade assustadora de que
você provavelmente é tão qualificado quanto qualquer outra pessoa para ajudar a
sua empresa a se tornar visionária. E significa reconhecer que você pode
começar agora – hoje – a aplicar as lições deste livro. Por fim, e talvez este
seja o ponto mais importante, significa trabalhar com um respeito profundo e
permanente pela empresa como instituição social mais importante por si só – uma
instituição que requer o cuidado e a atenção dispensados às grandes
universidades ou sistemas de governo norte-americanos. Pois é através do poder
da organização humana – indivíduos trabalhando juntos por uma causa comum – que
grande parte das melhores coisas do mundo são feitas.”
Introdução
à Edição de 1997 e Prefácio[1]
Os autores analisam 18 empresas americanas bem-sucedidas através
de uma média de 85 anos. Indica de forma
simples e profunda, como criar uma cultura corporativa consistente que seja
bem sucedida através das gerações.
Compara cada empresa (ganhador do ouro) com seu rival bem conhecido e
famoso (ganhador da prata ou bronze) para identificar princípios que os
distinguem.
Introdução
à Edição de 1997 (não incluído na
tradução para o português do livro em 1994). Resumindo numa frase, o segredo de empresas (leia-se também igrejas, denominações, ONGs,
etc.) visionárias é PRESERVAR valores e propósito centrais mas MUDAR
estratégias, alvos e práticas culturais e operacionais (p. 124). As empresas visionárias (EV) têm a habilidade
de administrar continuidade e mudança de forma disciplinada (xv). Uma EV exporta seus valores e propósito
para todas suas operações em qualquer país, mas adapta suas práticas e
estratégias às normas culturais locais e condições do mercado (xvii). Como um desses CEO’s falou, “Caminhamos mais
devagar e crescemos apenas na medida que encontramos as pessoas que manterão
nossos critérios... Em tudo que fazemos, olhamos ao longo prazo. Sempre” (xviii).
Estes
conceitos se aplicam até na vida pessoal, familiar, ministerial etc..., criando
uma vida com um alicerce ou cerne interior forte, ao mesmo tempo de ter a
disposição de poder mudar e adaptar tudo menos este cerne. As pessoas não conseguem prever para onde
estão indo e como suas vidas desenvolverão, ainda mais em nosso mundo
imprevisível. Aqueles que construíram as
EVs compreenderam de forma sábia que é melhor entender quem você é do que para onde você está indo – por que a onde você
está indo quase certamente mudará (xx).
Propósito
– quando bem concebido – tem um efeito profundo numa organização além do que os
próprios valores dela. Vale a pena
investir fundo em identificar seu propósito (xx).
Começando
aqui com o prefácio, citamos o livro publicado em português: Prefácio: “Uma
revelação se destaca entre todas as outras: Praticamente qualquer um pode ser um protagonista importante na criação de uma
instituição de negócios extraordinária.
As lições dessas empresas podem ser aprendidas e aplicadas pela grande
maioria dos gerentes em todos os níveis.
O que se foi para sempre – pelo menos na nossa opinião – é a perspectiva
de que a trajetória de uma empresa depende de ela ser liderada por pessoas com
qualidades raras e misteriosas que não podem ser aprendidas pelos outros”(14).
Este
capítulo é excelente quanto a esclarecer o desenho da pesquisa no qual descansa
as descobertas dos autores. A maioria de
leitores não precisa de todos esses detalhes e podem pegar apenas os pontos
principais.
“Nosso
compromisso tem que ser levar adiante a vitalidade desta empresa – seu
crescimento em termos físicos e também como instituição – para que esta
empresa, esta instituição, dure mais 150 anos.
Para que dure com o passar dos séculos.”
-- John G. Smale, Ex-director Executivo, Procter & Gamble,
Comemoração do 150º aniversário da P&G, 1986 (15).
“O
ponto principal é que uma empresa visionária é uma organização – uma
instituição. Todos os líderes (inclusive você e eu),
não importa o quão carismáticos ou visionários sejam, um dia morrem; e todos os
produtos e serviços visionários – todas as ‘grandes idéias’ – um dia se tornam
obsoletos. De fato, mercados inteiros
podem se tornar obsoletos e desaparecer.
Mas as empresas visionárias prosperam durante muitos e muitos anos, ao
longo dos ciclos de vida de vários produtos e durantes várias gerações de
líderes ativos” (15-16).
Tente
visualizar 5-10 organizações que obedeçam aos seguintes critérios:
- É
uma instituição líder no seu setor
- É
muito admirada por empresários conhecidos
- Deixou
uma marca indelével no mundo em que vivemos
- Teve
várias gerações de altos executivos
- Passou
por ciclos de vida de vários produtos (ou serviços)
- Foi
fundada antes de 1950 (16).
As
empresas visionárias têm uma incrível capacidade
de recuperação, conseguindo dar
a volta por cima das adversidades (19).
Páginas
20-28 indicam 12 mitos sobre empresas visionárias e as realidades. Não os cito aqui porque acabarão sendo
trabalhados nos capítulos que seguem.
A
pesquisa das 18 empresas visionárias (medalha de ouro) e o grupo de controle de
mais 18 empresas (medalha de prata ou bronze) foi feita com dois objetivos:
1. Identificar as
características e a dinâmica subjacentes comuns, as empresas altamente
visionárias (e que as diferenciam das outras empresas) e transformar estas
conclusões numa estrutura conceitual útil.
2. Divulgar de
forma eficaz estas conclusões e conceitos de modo que influenciem a prática de
gerenciamento e beneficiem aqueles que desejam criar, construir e manter
empresas visionárias (29).
“Na
verdade, se tivéssemos que identificar um aspecto deste livro que faz com que
ele mais se destaque dos outros livros da área de gerenciamento, apontaríamos o
fato de que estudamos a vida toda das empresas em comparação direta com outras
empresas. Este método foi essencial para
o questionamento de mitos profundamente arraigados e o reconhecimento dos
princípios fundamentais aplicáveis durante muito tempo e a uma série de
setores” (38).
Eles
concluem o capítulo falando do ciclo de
feedback. O ciclo começa com 1)
pesquisa que passa para a definição de 2) conceitos e estruturas que por sua
vez passam para 3) aplicação no mundo real. Essa aplicação é a base para voltar a fazer
uma nova pesquisa e reiniciar o ciclo de feedback (42).
Perguntas para reflexão:
1.
Suponha,
por um momento, que você quer que sua empresa, igreja, Ong etc..., seja visionária e continue assim daqui a 50
anos, após você e sua geração haverem passados.
Quais os alicerces e estratégias que precisaria firmar para ter uma
maior chance de conseguir isso?
2.
Quais
os alicerces e estratégias que precisaria firmar para ter uma maior chance de
conseguir isso?
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Continuação: "Feitas para Durar" Caps. 8 e 9
Capítulo 8. Líderes treinados internamente (4o Mecanismo)
século XX, a impressão que temos é que ele chegou de fora como um salvador da
pátria e assumiu uma empresa centenária que não fazia mudanças desde a invenção
da eletricidade (a G. E. foi fundada em 1892 por Thomas Edison, ele mesmo o inventor
da lâmpada). Se não conhecêssemos a história de Welch e da G.E. nos
enganaríamos facilmente. Ele já trabalhava nesta empresa revolucionária desde
seus 25 anos.
“Usando o retorno do patrimônio líquido (ROE) antes da tributação como
ponto de referência para o desempenho financeiro, a G.E., sob o comando dos
antecessores de Welch, teve um desempenho tão bom na média desde 1915 quanto
durante os primeiros dez anos do mandato de Welch – 26,29% para Welch e 28,29%
para seus antecessores. Na verdade, quando fizemos a classificação dos
diretores-executivos de acordo com o retorno, Welch ficou em quinto lugar entre
sete diretores.”
“Mas isto não tira o mérito dos grandes êxitos de Welch. Ele está entre
os diretores executivos mais eficientes da história de negócios dos EUA. Mas –
e este é o ponto crucial – seus antecessores também. Welch mudou a G.E. Seus
antecessores também. Welch se saiu melhor que seus rivais da Westinghouse. Seus
antecessores também. Welch era muito admirado por seus colegas – era o guru de
gerenciamento da sua época. Seus antecessores também. Welch preparou a base
para a prosperidade da G.E. no futuro. Seus antecessores também. Nós
respeitamos Welch por sua extraordinária trajetória. Mas respeitamos a G.E.
ainda mais pela sua trajetória extraordinária, dando continuidade a excelência
da alta gerência durante cem anos.”
Líderes realmente geram um forte impacto sobre a organização. No
entanto, esses líderes não precisam vir de fora para que a empresa mude e se
aprimore. Na verdade a pesquisa mostra que quando eles são formados
internamente, tendem a preservar mais o núcleo da empresa.
O líder tem que prover mudanças, e aqueles que conviveram mais tempo
dentro da instituição saberão de maneira mais precisa até que ponto essas
mudanças não afetarão as ideologias centrais da organização. Não existe nenhum
impedimento para que pessoas de dentro promovam modificações significativas.
“Do ponto de vista da criação de uma empresa visionária, a questão não é
apenas se a empresa se sairá bem nesta geração. A questão crucial é: como a
empresa se sairá bem na próxima geração, na geração seguinte e assim por
diante? Todos os líderes um dia morrem. Mas uma empresa visionária pode
funcionar perfeitamente durante séculos, em busca do seu objetivo e expressando
seus valores centrais muito tempo depois do mandato de qualquer líder.”
Capítulo 9. Nunca é suficiente (5o Mecanismo)
Para uma empresa que deseja ser líder por muito tempo, perguntas como
“como estão os nossos concorrentes?”, ou consolos como “Pelo menos crescemos
mais que o mercado”, simplesmente não servem, afinal se desejamos décadas de
liderança e séculos de existência para a instituição que estamos criando só uma
questão é cabível “Como poderemos nos sair melhor amanhã do que nos saímos
hoje?”.
“Não existe uma linha de chegada derradeira para as empresas altamente
visionárias. Nunca se consegue algo definitivo.” O seu sucesso não vem de
formulas secretas, “mas principalmente pelos simples fato de serem
terrivelmente exigentes consigo mesmas”.
Toda a empresa bem-sucedida corre um sério risco de gerar conforto
reduzindo com isto sua agressividade e consequentemente os resultados.
Portanto, este tipo de empresa busca o tempo todo, uma insatisfação saudável
que estimula o progresso.
Muitos métodos para manter essa busca eterna pela melhoria foram
utilizados por elas. Algumas adotaram sistemas de competição interna entre as
marcas da própria companhia, como é o caso da Procter & Gamble, algumas
preferiram abrir mão de determinado mercado, como a G. E. na era Welch, e
outras criaram processos como o da Wall Mart chamado Melhor que Ontem.
Não importa o que se use, o mais importante é termos consciência de que chegar
no topo não é tão difícil, a genialidade está em permanecer nele por muito
tempo.
“O conforto não é o objetivo de uma empresa visionária. De fato, as
empresas visionárias utilizam mecanismos poderosos para criar o desconforto –
para anular a complacência – e assim estimular mudanças e melhorias antes que o
mundo lá fora as exija.”
Existe neste capítulo do livro uma forte ênfase ao aprimoramento para se
gerar resultados no curto prazo e uma demonstração clara de que apesar disto,
as empresas visionárias sempre pensam e investem mais no longo prazo do que
suas concorrentes.
“As empresas visionárias normalmente investem, criam e gerenciam tendo
em vista o longo prazo de forma mais consistente do que as empresas de
comparação do nosso estudo. Numa empresa visionária, longo prazo não quer dizer
cinco ou dez anos; quer dizer várias décadas – normalmente cinqüenta anos.
Contudo, ao mesmo tempo, elas não se deixam relaxar no que diz respeito ao
curto prazo.”
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