quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Continuação.... Resumo “ Feitas para Durar” de Jim Collins e Jerry Porras por Daniel DeNardi (adaptado) O livro pesquisa ( 1996) é excelente , recomendamos a todos que desejam construir/melhorar ( instituições, organizações, Ong, ministérios eclesiásticos etc..) que aliem perenidade e sucesso. Ela explana sobre empresas que nasceram lideres e que ate hoje se mantêm como tal, ás vezes superando a segunda colocada em ate 15 vezes. Os autores deixam bem claro o que esse tipo de empresa tem em comum e que os vices - lideres não têm. Foram mais de 5 anos pesquisando tudo o que encontraram, desde balanços a noticias sobre a companhia como a 3M, Americam Express, Boeing, Citicorp, Ford, G.E, IBM, Sony e outras. Segue abaixo alguns pontos que as diferenciam: DAR FERRAMENTAS, NÃO IMPOR SOLUÇÕES. Este tipo de atitude é considerado a principal característica dessas empresas. Ela nem sempre foram criadas por lideres carismáticos, que arrebatavam multidões com seus discursos de convencimento publico. Antes de tudo, seus criadores trataram de gerar mecanismos que fizessem a empresa prosperar independentemente de sua presença no comando. O exemplo da 3M mostra isso claramente, quem foi o criador dessa empresa revolucionaria? Pouquíssima gente sabe, ele passou em branco pela historia, no entanto construiu uma instituição que já dura mais de 100 anos e que sempre liderou o mercado em sua área. Eles citam: “ Antes das revoluções drásticas no pensamento político dos séculos XVII e XVIII, a prosperidade de um reino ou pais europeu dependia quase que totalmente do rei. Se você tivesse um bom rei, então seu reino seria bom. Se o rei fosse um grande líder sábio, então o reino prosperaria.” “Agora compare o sistema de referencia do bom rei com a abordagem usada na fundação dos Estados Unidos. A pergunta critica feita na Convenção Constitucional de 1787 não foi Quem deve ser o Presidente? Quem ira nos liderar? Quem de nós é o mais sábio? Quem seria o melhor rei? Não os fundadores do pais se concentraram em perguntas como? Quais os processos que podemos criar para que tenhamos bons presidentes mesmo depois da nossa morte? Que tipo de pais que queremos construir para durar? Como base e que princípios? Como deve funcionar? Quais as diretrizes e os mecanismos que devemos criar para termos o tipo de pais que imaginamos?” “Thomas Jefferson, James Madison e John Adams não eram lideres carismáticos do tipo tudo depende de mim. Eles eram visionários do ponto de vista organizacional. Eles criaram uma Constituição que seria obedecida por eles e todos os futuros lideres. Sua preocupação era construir um país. Eles rejeitaram o modelo do bom rei. Eles usaram uma abordagem arquitetural. Eles deram as Ferramentas” ABAIXO A TIRANIA DO “OU”. VIVA A GENIALIDADE DO “E” Neste item o conceito nos ensina que nossa sociedade, baseada numa educação de dualidade, induz as pessoas e posteriormente as organizações a pensarem em termos de “OU isso OU aquilo” raramente conseguindo a conciliação do E. Empresas, Organizações visionarias, são aquelas que venceram uma aparente contradição entre PRESERVAR seus propósitos e conseguir se ADAPTAR ao mercado para vencer. Este tipo de organização sabe para que nasceu, e por nada vai vender seus valores em prol de resultados. Por outro lado, há um constante estimulo ao progresso, e mesmo não visando prioritariamente o lucro, estas empresas venceram em media quatro vezes os números do mercado ao longo de suas historias. Citando o exemplo da Merck fica muita claro qual é a direção deste conceito. Conforme explica seu ex-presidente, Vagelos: “ Há quinze anos, quando fui ao Japão pela primeira vez, empresários japoneses me disseram que foi a Merck que levou a estreptomicina ao Japão depois da Segunda Guerra Mundial para acabar com a tuberculose que estava destruindo a sociedade. Nós fizemos isto. Não ganhamos dinheiro com isto. Mas não por acaso que a Merck é hoje a maior empresa norte-americana instalada no Japão. As conseqüências a longo prazo de tais ações nem sempre são claras, mas de alguma forma eu acho que sempre acabam dando algum retorno” Os autores explicam: “ Será que foram os ideais da Merck que a levaram a tal decisão? Ou será que a Merck tomou tal decisão baseada por questões pragmáticas – bons negócios de longo prazo e boa pratica de relações publicas? Nossa resposta: as duas coisas. Os ideais da Merck tiveram um papel muito importante na decisão e tudo indica quer ela teria levado o projeto adiante mesmo que ele não trouxesse benefícios de longo prazo para a empresa. Mas também há indícios de que a Merck agiu supondo que atos de fé “ de alguma forma...acabam dando retorno” Este é um clássico exemplo da Genialidade do E, triunfando sobre a Tirania do OU. Podemos ver nele, claramente a Preservação do Núcleo sem perder o estimulo do Progresso. Empresas, Organizações, que prosperaram e conseguiram influenciar a sociedade resolveram dicotomias como estas: De um lado E Mas, por outro lado Objetivo além do lucro E Busca pragmática do lucro Ideologia central definida E Mudança e movimentos contínuos Conservadorismo com respeito ao núcleo E Ações audaciosas, comprometedoras e arriscadas Visão clara e senso de direção E Tentativas contínuas e experiências Seleção de lideres criado no núcleo E Seleção de lideres que induzem a mudanças Cultura extremamente rigorosa ( quase religiosa) E Capacidade de mudar, progredir e se adaptar Filosófica, visionária, futurista E Incrível execução diária, detalhes práticos Organização segue uma ideologia central E Organização se adapta ao seu ambiente Perguntas diagnósticas: 1- Sua empresa, organização, igreja etc..., tem uma clara visão sobre em dar ferramentas e não impor soluções? 2- Que processos a serem criados? 3- Que princípios devem ser absolvidos se já os tem? 4- Como executar estes princípios? 5- Sua empresa, organização, .... vive a Tirania do OU ? 6- Ou ela já esta buscando a Genialidade do E? 7- Sua maior preocupação? É de construir sua empresa ou o Lider? 8- Qual é o Núcleo Central de sua empresa, organização? METAS AUDACIOSAS ( Mas) Um grande estímulo ao Progresso Continua próxima semana.... ate lá.

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